Foram 10 anos de pesquisa para chegar a um material inovador; uma tecnologia considerada disruptiva em todo o mundo e que pode alimentar uma nova indústria inteira em um futuro mais próximo do que a gente imagina – sim, feito no Brasil. O Painel Fotovoltaico Orgânico é constituído de um filme plástico em que tintas a base de carbono impressas têm a capacidade de transformar a luz solar em energia elétrica.

Apesar de toda pesquisa, desenvolvimento e tecnologia por trás, a produção do painel fotovoltaico orgânico é relativamente simples. Prensas similares à de jornais imprimem cinco camadas de tintas no filme plástico: duas intermediárias responsáveis pela criação de elétrons, uma em cima para conduzir as cargas positivas, uma inferior que transporta as cargas negativas, e um terminal metálico que fecha o circuito.

A tecnologia foi desenvolvida aqui em Belo Horizonte, no Instituto CSEM Brasil; um centro de pesquisa aplicada, privado e sem fins lucrativos. Aqui dentro, o foco é desenvolver soluções tecnológicas inovadoras. Por se tratar de algo tão novo em todo o mundo, além das pesquisas, eles também precisaram construir e adaptar algumas máquinas para o processo de impressão.

Em escala laboratorial ou na produção final, tudo acontece em um ambiente extremamente limpo, controlado e, assim, amarelo. Por causa da sensibilidade do material, a iluminação é feita com essas luzes especiais, amarelas. Os cientistas descobriram que a radiação da luz azul interferia na qualidade final do material impresso.

Comparado aos tradicionais painéis fotovoltaicos de silício já existentes no mercado, as diferenças são muitas. O novo painel é leve, flexível, relativamente transparente, fácil de ser aplicado em diferentes superfícies, produzido apenas com materiais orgânicos e, consequentemente, mais sustentável.

A ideia não era criar algo para disputar mercado com os painéis solares já existentes. A pegada é outra; além da preocupação com o meio ambiente, o propósito é a aplicação de painéis solares em situações diferentes, como fachadas de edifícios, coberturas, veículos, capinhas de celular… não há limites.

Ainda assim, quando produzida em maior escala, a previsão é que essa tecnologia orgânica seja até 30 vezes mais barata que os painéis tradicionais de silício. O objetivo da startup que criou a novidade é que, no futuro, possamos ter energia verde em todo lugar. Quem sabe quando chegarmos lá, vamos lembrar com certa ironia de quanto dependíamos das tomadas para gerar energia elétrica.

Uma conta de energia elétrica no valor de R$ 400,00 representará um gasto de no mínimo R$ 120.000,00 em 25 anos, e um Sistema de Energia Solar gera energia por no mínimo 30 anos custando muito menos do que você imagina. O que você prefere, economizar este dinheiro ou entregá-lo para a concessionária?

 

Solicite Orçamento por Whatsapp Clicando Aqui

 

Fonte: https://olhardigital.com.br/